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Porciúncula
Porciúncula é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. O município é o mais setentrional do estado do Rio de Janeiro e dista 693 km do município mais meridional do Rio de Janeiro, Paraty, do seu ponto mais ao norte (3º Distrito de Santa Clara), e 673 km na sede da prefeitura da cidade. Homenageia José Tomás da Porciúncula, primeiro governador do Estado do Rio de Janeiro eleito no período republicano.

A cidade ocupa uma área de 302,2 km², dividindo-se em três distritos: Porciúncula (sede), Purilândia (2º Distrito) e Santa Clara (3º Distrito). Localizado a 190 metros de altitude e conta com uma população, conforme estimativas do IBGE de 2021, de habitantes.

Outrora denominado de Santo Antônio de Carangola, o lugar deve sua atual denominação à sua estação ferroviária, esta que foi edificada, em parte, através dos conflitos entre a população local e as Estrada de Ferro de Carangola e a Estrada de Ferro Leopoldina que reivindicava que o trem que passava pela região atendesse a localidade com uma parada ferroviária.

O histórico do conflito teve início quando o médico e político Dr. Francisco Portela da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), tinha o desejo de interligar a cidade de Campos a Tombos de Carangola (MG), através de uma estrada de ferro que facilitasse a comunicação entre essas duas localidades; como forma de progredir o futuro econômico da região. Junto com outros homens de posição da então província fluminense assinou um contrato em abril de 1872 para o início da construção dessa ferrovia. Conquistadas adesões para o empreendimento o Dr. Portela sugeriu o traçado a ser executado pelos engenheiros. O Comendador Cardoso Moreira, homem rico e influente na região, tornou-se grande propagandista da estrada viajando pelas cidades de Natividade, Tombos de Carangola (atual cidade de Tombos, MG) e Santo Antônio de Carangola (atual cidade de Porciúncula, RJ).

Francisco Portela foi eleito o primeiro presidente da estrada de ferro e Cardoso Moreira seu 1º tesoureiro em 1874. Para a colocação da pedra fundamental para a edificação da estação esteve presente D. Pedro II e a princesa Isabel em 1875. No entanto a estrada depois do impulso inicial ficou longo tempo estacionada na localidade de Cachoeiro (atual Cardoso Moreira). Na época foi dito que tal atraso favorecia os negócios do filho de Cardoso Moreira que possuía um estabelecimento comercial no local dessa parada. O atraso prejudicava muito os fazendeiros da região que haviam também investido na estrada de ferro e contavam com as vantagens do escoamento do café pela via férrea.

Nessa época grande agitação aconteceu pelo traçado de outra ferrovia, a Estrada de Ferro Leopoldina, que estaria se dirigindo para Santa Luzia de Carangola (atual cidade de Carangola, MG). Não podendo estender a linha férrea até Muriaé, Cardoso Moreira tentou correr com suas obras e interceptar a Leopoldina em Santo Antônio de Carangola. Quando atingiram o povoado em 1886 a Leopoldina já tinha preparado o leito de sua linha, dessa forma obrigando a Estrada de Ferro Carangola a abandonar seus projetos em território mineiro.

O Comendador Cardoso Moreira depois de tentar embargar a obra da Leopoldina conseguiu um acordo com essa empresa. No entanto não havia estação em Santo Antônio de Carangola o que muito incomodava a sua população. Uma empresa inglesa comprou a Leopoldina e a Carangola em 1888. Grandes eventos ocorriam no país. Em 1889 foi proclamada a república no Brasil e Francisco Portela foi nomeado primeiro governador republicano do Estado do Rio pelo presidente, o Marechal Deodoro da Fonseca.

Mais tarde em virtude de mudanças políticas Portela foi deposto e José Tomás de Porciúncula foi eleito governador. Apesar de não ser natural da região, o Dr. Porciúncula deu atenção à petição do povo de Santo Antônio de Carangola. No entanto o caso da estação demorou a ser resolvido pois o trem não parava na estação e muitas brigas ocorreram entre o povo da cidade e funcionários da Estrada de Ferro Leopoldina. Em 1893 foi inaugurado o prédio da estação e os dirigentes da companhia deram o nome do governador Porciúncula à estação. O nome era uma homenagem de gratidão ao político que interviera diretamente nos conflitos em benefício da população local.

 
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